quinta-feira, 29 de julho de 2010

O equilíbrio mental dos fetos

Estranha a entrevista a um psicólogo chamado Thomas Verny, publicada na revista Sábado desta semana. O senhor citado é um especialista em psicologia pré-natal, e dedica os seus esforços a avisar as pessoas que o que fazem durante a gravidez afecta a futura vida e equilíbrio mental da criança. Uma passagem da entrevista reteve a minha atenção. O entrevistador pergunta se a personalidade do bebé se define durante a gravidez.

Resposta?

Esses nove meses são determinantes. Se nesse período a criança se sentir amada pelos pais, se houver comunicação entre eles e se culminar num bom parto, ou seja, se ela conseguir nascer por si própria sem a ajuda de terceiros, então vai começar bem a vida. E vai ter uma personalidade positiva.

E de seguida, Thomas Verny explica como o tal parto sem ajuda de terceiros influencia a saúde mental da criança:

(a criança) pensa: eu consegui sozinha! Se nascer com a ajuda de fórceps é muito diferente. Mais tarde, quando se confrontar com uma situação limite, vai precisar de ajuda para a resolver. Ou seja, esta criança tem mais probabilidade de se sentir desamparada numa situação difícil.

Adoro como este psicólogo equipara o “equilíbrio mental” da criança com o seu “positivismo” e a sua capacidade para resolver situações sozinho. Ou seja, uma pessoa que tenha tido um parto complicado será uma dependente do pior, porque as memórias reprimidas do parto a tornarão mentalmente desequilibrada. Sem contar com todas as pessoas que, por falta de confiança ou personalidade mais amedrontada, não possuem tamanho positivismo e coragem: com certeza serão uns desequilibrados.

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