domingo, 3 de julho de 2011

To Kill a Cockroach 2

Segundo episódio da saga que pronto, termina mesmo agora:

A técnica da comida no chão e luzes apagadas resultou apenas numa coisa: sono por parte do caçador. Aborrecido, decidi acender as luzes e empreender uma busca pormenorizada pelos móveis da divisão. Se ali estivesse, a besta seria surpreendida e aniquilada no momento. Movimentei-me armado com uma lanterna, para iluminar os recantos mais escuros, um chinelo e o sray anti-insectos, prontos para o golpe de misericórdia.

Nem dez segundos passados dei com a idiota à vista desarmada, entre o pé do sofá e a cestinha do croché da minha avó. Olhámo-nos, quietos. Senti-me uma leoa na savana, observando a presa. Depois atirei-me para a frente que nem louco, procurando asfixiar a desgraçada com esguichos repetidos do meu spray venenoso.
Acertei-lhe em cheio, e se pudesse teria guinchado. Não guinchou, mas saltou desalmadamente para debaixo de outro móvel, à esquerda, sofrendo com a descarga de veneno. Arrastei o móvel para o lado, preparando o chinelo e ganhando confiança. A besta estava ferida; era a minha oportunidade. Devo tê-la assustado, pois atirou-se contra o cortinado da sala e trepou-o, agarrando-se à réstia de consciência e de forças que ainda tinha. Aí percebi que estava no papo. Descarreguei o spray em cima da temível criatura e vi-a subir, desnorteada, para cima da mesinha das revistas, onde veio a falecer com duas bem aplicadas e confiantes investidas do meu chinelo.

(momento de suspiro)

Sem arrependimentos: matei-a a sangue frio, e matarei qualquer sua parente que me apareça pelo caminho. As suas tripas jazem ao lado do corpo empapado em veneno. Em seguida disponibilizo fotos do cadáver (de vários pontos de vista), para apreciação generalizada e choque dos mais sensíveis:








Os meus agradecimentos à minha mãe e à Sarah, a sua amiga especialista em baratas, pela valiosa informação disponibilizada.

Um grande bem haja,
O Autor, Caçador de Animais Sanguinários

Sem comentários: