quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Conto erótico de Verão

Dispo-a de cima abaixo e arranco-a da maldita roupa que a aprisiona. Encanto-me ao olhá-la, ali, despida e ao natural, todos os seus poros em êxtase e à mostra, a tatuagem que lhe cobre o ventre a dizer MARIA.
Maria… o seu nome provoca-me calafrios. Olho para ela e, adivinhando o prazer que se seguirá, não consigo aguentar mais. Ela, provocadora, olha para mim em tom sugestivo, como quem diz “Possui-me, devora-me à força, morde-me toda”.
Não espero mais. Agarro nela e seguro-a com força masculina, viril, enquanto abro o frasco de chocolate. Lá dentro o licor desejado, quente, pronto a ser banhado pela pele de Maria… Seguro-a nas minhas mãos enquanto a besunto de chocolate, sem medos, sem hesitar. Ela tremula, em êxtase, e deixa-se levar pelo prazer que a invade, que me invade a mim.
Devidamente besuntada, olho agora para ela e nunca Maria me pareceu mais bela. Dobro-a sobre si mesma para que o chocolate não escorra do seu corpo nu e trémulo de prazer, e abro a boca, solto um gemido ao sentir a minha língua no chocolate que a cobre e devoro-a logo ali, à bruta, à força, enroscando-a na minha língua e sentindo o seu sabor latino.

(créditos adicionais para quem perceber o segundo sentido do texto. Favor não revelar nada em comentários, já agora.)

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